quarta-feira, 7 de janeiro de 2004

Re: O FIM DE UM SÍMBOLO

No Cataláxia.

Concordando com a homenagem ao projecto empresarial do BCP, será necessário afirmar "O Banco Comercial Português fez mais pela democracia e pela liberdade de Portugal do que qualquer partido ou político de então."?

Para a democracia (ou qualquer outro regime político, para o caso), a economia nada contribui, embora a democracia para prejudicar a economia, muito faça :)

O BCP teve a coragem de ser arrojado e inovador no sector da banca, incluindo ao inicialmente assumir uma política (decisão sua, direito seu) de contratação a pender para o masculino (direito - mas não propriamente um dever - à discriminação/exclusão que confere a propriedade privada). Nesse sentido, fez muito pelo espírito empresarial.

Não esquecer o pormenor de que, como outros, beneficiou do processo (sempre político) de privatização de empresas, que em bom rigor (ou seja, se fosse um processo exclusivamente legal/"rule of law"), deveriam ter sido devolvidas aos anteriores proprietários. Seja como for, o mérito deve ser reconhecido.

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